O compacto lusófono ontem assinado durante o Cabo Verde Investment Forum vai promover o financiamento de projetos de “investimentos estruturantes” nos PALOP e para o país pode atingir os 470 milhões de dólares americanos - Asset Display Page
Informações,Parceria Publicado em: 02-07-2019 11:57
Este compacto lusófono é financiado por Portugal, Banco Africano do Desenvolvimento e pelo Brasil e terá incidência em sectores como água, energia, agro-negócios, saneamento, infra-estruturas e turismo nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
O Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, disse, na ocasião, que se está perante um ato de “criação de oportunidades”.
“Cabe ao sector privado aproveitá-las (oportunidades) e apresentar projetos bancáveis e que preencham requisitos para serem financiados”, indicou o governante, acrescentando que tais projetos terão que criar valores e que só faz sentido o país dispor de empresas e empresários “se for para criarem valores”.
Para a secretária de Estado do Turismo de Portugal, Ana Mendes Godinho, que participou num dos painéis do Fórum, o compacto lusófono é um acordo para um “instrumento especial” para o desenvolvimento de projetos em Cabo Verde por parte de empresas portuguesas.
“Acreditamos que através deste instrumento se vai ajudar a desenvolver vários projetos de desenvolvimento sustentável para cumprir este compromisso de cooperação assumido entre os dois governos”, afirmou a governante portuguesa.
Por sua vez, o Ministro do Turismo e Transportes, José Gonçalves, considerou que este compacto vai ser um “elemento facilitador” no domínio dos negócios entre Cabo Verde e Portugal.
Fonte: Sapo.cv