O Secretário de Estado de Economia Digital de Cabo Verde, Pedro Lopes, fez votos que “seja um memorando que possa ser um instrumento que celebre os empreendedores de base tecnológica dos dois países e que aproveitem o veiculo para trocar experiências e concretizar negócios – que é realmente o que importa”. E enfatizou que a proximidade entre os dois países possa ser capitalizada a favor das pessoas.

Aproveitou o momento para deixar um repto às equipas técnicas no sentido de se reunirem no prazo de um ano, em Cabo Verde: “para perceber as concretizações e tirar os acordos do papel”.

O governante aproveitou para enaltecer “o empenho e energia colocados em prol da causa Economia Digital e do protocolo em concreto”.

Da parte portuguesa, o Secretário Regional de Economia da Região Autónoma da Madeira, Rui Barreto, sublinhou que se trata de “dois países com relações históricas muito profundas, enraizadas nos nossos povos” e realçou o alargado leque de elementos que unem Cabo Verde e a Madeira, muito além da condição atlantista.

Enfatizou o profundo processo de alteração das economias e o “muito a ganhar” tanto do lado da Madeira, como de Cabo Verde – “não somente no comércio, mas em parceiras que se podem estabelecer em todos os níveis: no ensino, na academia, em projetos na área das tecnologias, ao mar, à cibersegurança e ciberdefesa”.

Destacou ainda a versatilidade das tecnologias e com aplicabilidades úteis em vários domínios, que devem ser utilizadas para criar valor.

Rui Barreto aproveitou o ato para fazer votos que o protocolo vá além do simbolismo da assinatura, “que tenha profundas concretizações”.

O ato decorreu esta quarta-feira, 15, na Secretaria Regional de Economia da Madeira.