“Boa Governance tem sido um recurso estratégico, intangível, para desenvolvimento sustentável do País e para as Empresas” – Alcindo Mota - Asset Display Page
Informações,Evento Publicado em: 25-03-2022 18:54
O Secretário de Estado das Finanças, Alcindo Mota, presidiu esta sexta-feira, 25, na cidade da Praia, ao ato de abertura do Fórum Governance Challenge sobre o tema sob o tema “The Governace – Corporate Challenges – na era da governance digital e ESG”, já sua 6ª edição. Na sua comunicação, Alcindo Mota enfatizou que “a Boa Governance tem sido um recurso estratégico, intangível, para o desenvolvimento sustentável do País e para as Empresas”.
Segundo realçou o Secretário de Estado das Finanças, “o Governo apoia e suporta todas as iniciativas do sector privado que vêm ao encontro dos objetivos de reforço da governança corporativa, da capacitação do sector privado e da promoção do desenvolvimento sustentável, em linha com os objetivos do Plano Estratégico Desenvolvimento Sustentável, em curso”.
Disse ainda em reforço que Cabo Verde tem sido “manifestamente reconhecido, internacionalmente, pelos parceiros desenvolvimento, como exemplo de Boa Governação, quer ao nível público, quer ao nível privado, nomeadamente pela via da promoção, e citou exemoplos: Cabo Verde lidera o ranking de Governança Pública na África Subsariana, segundo o relatório de Avaliação Política e Institucional (CPIA) em África, divulgado pelo Banco Mundial; e está na lista da União Europeia de jurisdições fiscais cooperantes – OCDE.
Sublinhou ainda que o país foi classificado com o nível “insignificante” e reduzido risco, para a segurança das viagens de turistas - Travel Risk Map.
Segundo enfatizou, o país continua fortemente comprometido com a implementação da sua 𝐀𝐠𝐞𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭é𝐠𝐢𝐚 𝐃𝐢𝐠𝐢𝐭𝐚𝐥 na dinamização da sua 𝐄𝐜𝐨𝐧𝐨𝐦𝐢𝐚 𝐃𝐢𝐠𝐢𝐭𝐚𝐥.
Ainda no âmbito do seu discurso de abertura, Alcindo Mota enfatizou que “Cabo Verde oferece inúmeras oportunidades de investimento em áreas como o Turismo, Economia azul, Energias Renováveis, Tecnologias de Comunicação, Indústrias Criativas, entre outros sectores prioritários para a captação de investimento estrangeiro, para potenciar o seu desenvolvimento que se quer sustentável, inclusivo, com respeito para com o meio ambiente e clima e como apelo global para eliminar a pobreza”.
Destacou na mesma linha que Cabo verde abraçou o desafio de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “Acreditamos que em 2030 Cabo Verde será uma democracia consolidada e moderna, inclusiva, uma nação azul, digitalizada, emergente e resistente, com pleno emprego e prosperidade compartilhada”, disse em reforço ao apelar que “essa ambição deve ser assumida e partilhada por todos, nomeadamente o sector privado, onde se incluem as instituições financeiras”.
Para o Governante, “sendo das principais funções das instituições financeiras as operações de financiamento, para a realização de investimentos e para o consumo, o principal impacto ambiental e social que essas instituições poderão ter na sociedade, está associado à forma como esse financiamento será utilizado”.
Enalteceu ainda em reforço que Cabo Verde tem um nível elevado de vulnerabilidades geográfica (nomeadamente com os custos insularidade), ambiental, económico e financeiro, que exige uma maior atenção e comprometimento com as boas práticas ESG (ambiental, social e governança), sobretudo no quadro de crise económicas.