O Vice Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, participou na reunião do Grupo Consultivo Africano com a Diretora Executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Uma reunião voltada para os desafios enfrentados pelos países africanos, no pós pandemia da COVID-19 e o impacto de fatores externos, como os relacionados ao clima, tensões políticas, crise económica.

De acordo com a declaração feita pelo Vice Primeiro-Ministro e a Diretora Executiva do FMI, “Os países africanos estão enfrentando o impacto do enfraquecimento da atividade econômica global, à medida que persistem os múltiplos choques que afetam a economia global. Eles incluem o impacto da guerra na Ucrânia, que elevou os preços internacionais de alimentos e combustíveis; condições monetárias e financeiras mais apertadas combinadas com turbulência no setor financeiro; e eventos climáticos cada vez mais severos. Além disso, as tensões globais ampliaram as fissuras existentes e aumentaram os riscos de fragmentação. Tudo isso segue a pandemia do COVID-19, que já havia reduzido os amortecedores fiscais e externos e causado cicatrizes em muitos países africanos”.

Face ao atual contexto, o Grupo Consultivo Africano reiterou a necessidade de mais apoio dos parceiros perante os desafios crescentes.

O grupo reiterou a necessidade de abordar as crescentes vulnerabilidades da dívida e continuar fortalecendo a arquitetura internacional de resolução da dívida. Discutimos a importância do fortalecimento da proteção social para a promoção de um crescimento mais inclusivo, alavancar a infraestrutura digital e mobilizar financiamento externo adicional para apoiar a recuperação.

Ficou evidenciada a necessidade em se aprofundar os mercados financeiros domésticos, fortalecer a integração regional, reduzir as barreiras comerciais e transfronteiriças e aproveitar as oportunidades oferecidas pela Área de Livre Comércio Continental Africana.

De entre as conclusões saídas deste encontro, destacamos a necessidade de os governos da região, a comunidade internacional e o setor privado trabalharem em cooperação para responder aos desafios da região.

Deste modo, houve o compromisso conjunto em se trabalhar com os países africanos para criar resiliência, fortalecer instituições e promover o crescimento sustentável e inclusivo.