O Ministro do Trabalho e Segurança Social de Portugal, José António Vieira da Silva, assinou na tarde desta sexta-feira, 21, com o Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, o acordo de parceria para implementação do Projeto Integrado de Emprego e Formação Profissional de Cabo Verde (PIEFP-CV) – 2018-2021 e o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) para o quinquénio 2017-2021. Durante o seu discurso, logo a seguir à homologação dos documentos, no Ministério das Finanças, na cidade da Praia, o titular da pasta do trabalho do Executivo português realçou estar convicto que os dois países poderão fazer “mais e melhor para a área de formação profissional” e garantiu o engajamento da sua equipa em prol do trabalho nesse sentido.
Vieira da Silva começou por dizer que os documentos assinados “resultam de uma história de cooperação bem-sucedida e de uma decisão e envolvimento indiscutível dos nossos Governos no aprofundamento e na qualificação desta história de cooperação”, pelo que reforçou que os dois países não estavam a “construir nada encima de uma folha em branco” outrossim enfatizou “estamos a reforçar uma história que tem densidade”.
Garantiu que existe no seio da equipa que o acompanhou nesta visita de dois dias a Cabo Verde, uma forte determinação de trabalhar diariamente para “elevar os patamares de quantidade e da qualidade do esforço da formação profissional”. Isso, ao enfatizar que o país está disponível para “alargar e reforçar” o esforço de cooperação, pelo que disse estar convicto que será possível concretizar este engajamento que será mais um passo na história de cooperação entre os dois países.
O Ministro do Trabalho e Segurança Social de Portugal realçou ainda o momento de intensa cooperação entre os dois países e um clima de entendimento quanto às prioridades dessa cooperação, pelo que, sem querer hierarquizar as áreas, destacou as abrangidas pelos dois documentos homologados, nomeadamente: o emprego e formação profissional, dignidade, cidadania, economia e objetivos de progresso e desenvolvimento sustentável – “dimensões criticas para qualquer projeto ou estratégia entre dois países”, enfatizou.
Defendeu na mesma linha que a formação profissional vive um momento de grandes mudanças em todo o mundo e que é diferente pelos territórios, setores, grupos etários, natureza dos públicos que atingem, mas, que é hoje decisiva para o desenvolvimento das comunidades e o bem-estar das populações e pela sua capacidade de não deixar ninguém para trás.
O Ministro do Trabalho e Segurança Social de Portugal teve ainda a oportunidade de, acompanhado do Secretario de Estado para Inovação e Formação Profissional de Cabo Verde, Pedro Lopes, fazer uma visita guiada aos Centros de Emprego e Formação Profissional da Variante e Santa Cruz (financiados pela cooperação Portuguesa e que vão agora ser reforçados através do protocolo ora assinado). Assim como a residência estudantil de Santa Cruz que vai ser igualmente reabilitada e brevemente e colocada ao serviço dos jovens - terá capacidade para 60 residentes e mais cerca de 40 em regime não residente.
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